Crescimento de crisântemo em substrato contendo composto de lixo urbano e casca de arroz carbonizada

Autores

  • Angela Cristina O. Stringheta
  • Wiz Eduardo Ferreira Fontes
  • Luiz Carlos Lopes
  • Antônio Americo Cardoso

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4551

Palavras-chave:

<i>Dendranthema grandiflorum</i>, crisântemo, substrato, composto de lixo urbano, casca de arroz carbonizada

Resumo

Com o objetivo de estudar os efeitos da aplicação do composto de lixo urbano e da casca de arroz carbonizada, no substrato para o cultivo de plantas de crisântemo em vaso, e determinar a concentração mais adequada dos dois componentes, foi conduzido um experimento em casa de vegetação. Os tratamentos foram constituídos da mistura de solo:arcia:condicionador, na proporção volumétrica 2:1:4. O condicionador constituiu-se de casca de arroz carbonizada (CAC) + composto de lixo urbano (CLU), onde TI = 100% CAC; T2 = 66,66% CAC + 33,33% CLU; T3 = 33,33% CAC + 66,66% CLU; T4 = 100% CLU. Foram utilizadas as variedades Amarelo São Paulo e Puritan. Em altas concentrações (66,66% de CLU) do composto de lixo urbano, e, conseqüentemente, em baixa concentração da casca de arroz carbonizada, houve efeito depressivo na produção de matéria fresca e matéria seca das folhas e das inflorescências, na altura, diâmetro e número de inflorescências. A variedade Puritan foi menos prejudicada em altas concentrações do CLU e em baixas concentrações de CAC, em comparação com a variedade Amarelo São Paulo. Pelos resultados obtidos e por avaliação visual, recomenda-se, para a variedade Amarelo São Paulo, 30% de composto de lixo urbano e 70% de casca de arroz carbonizada como componentes do substrato. Para a variedade Puritan, recomenda-se 70% de composto de lixo urbano e 30% de casca de arroz carbonizada.

Downloads

Publicado

1996-11-01

Como Citar

Stringheta, A. C. O., Fontes, W. E. F., Lopes, L. C., & Cardoso, A. A. (1996). Crescimento de crisântemo em substrato contendo composto de lixo urbano e casca de arroz carbonizada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 31(11), 795–802. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4551

Edição

Seção

FLORICULTURA