Trocas gasosas em Vitis vinifera sob regime de estresse hídrico. I. Caracterização do comportamento varietal

Autores

  • Murillo de Albuquerque Regina
  • Alain Carbonneau

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4561

Palavras-chave:

adaptação, condutância estomática, fotossíntese, videira

Resumo

Foram analisados os efeitos da aplicação de um estresse hídrico sobre as trocas gasosas da videira (Vitis vinifera L.), através das medidas da fotossíntese e da condutância estomática em folhas isoladas e na planta inteira, com o objetivo de se caracterizar o comportamento de diferentes cultivares. Foram utilizadas plantas de um e dois anos, enxertadas sobre 'Fercal', plantadas em vasos e cultivadas em estufa e fitotron. As trocas gasosas foram medidas com analisadores de CO 2 a infravermelho, sendo um portátil (ADC-LCA3) para as folhas isoladas, e uma Câmara dupla de Assimilação e Transpiração (CAT) para a planta inteira. Com a evolução do estresse hídrico, houve uma sensível redução da fotossíntese e da condutância estomática das folhas, revelando diferentes níveis de sensibilidade entre as cultivares. Dois grupos foram distinguidos: um, sensível, com maiores reduções nas taxas de assimilação do carbono, formado pelas cultivares Sémillon e Ugni blanc; e outro, mais adaptado, representado pelas cultivares Moscatel de Alexandria, Chardonnay e Arriloba.

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Publicado

1996-12-01

Como Citar

Regina, M. de A., & Carbonneau, A. (1996). Trocas gasosas em Vitis vinifera sob regime de estresse hídrico. I. Caracterização do comportamento varietal. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 31(12), 869–876. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4561

Edição

Seção

FRUTICULTURA