Divergência fenotípica entre acessos de uvas de mesa no Semi‑Árido brasileiro

Autores

  • Rita Mércia Estigarribia Borges Embrapa Semi-Árido
  • Nadja Pollyanna da Silva Gonçalves Bolsista DTI/CNPq
  • Ana Patrícia de Oliveira Gomes Bolsista DTI/CNPq
  • Elaini Oliveira dos Santos Alves Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.458

Palavras-chave:

Vitis vinifera, descritores de videira, divergência genética, melhoramento genético

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência fenotípica em uvas da Coleção da Embrapa Semi-Árido, com base em oito variáveis morfoagronômicas avaliadas nos anos 2005 e 2006. Nas uvas com
sementes, a análise por componentes principais identifi cou oito grupos contrastantes. As variáveis mais relevantes, quanto à divergência genética, foram peso e comprimento de bagas. Em uvas sem sementes, formouse apenas um grupo, e as variáveis mais relevantes foram peso de bagas e produção. A distância euclidiana média padronizada no grupo com sementes mostrou que 41% dos acessos apresentaram estimativas acima da média geral. No grupo sem sementes, o percentual foi de 47%. Foi observada concordância de resultados com os componentes principais. Pelo UPGMA, formaram-se três grandes grupos das uvas com sementes: o primeiro, com 14 acessos; o segundo, com seis acessos e similaridade de 56%; e o terceiro, com 19 acessos e similaridade de 73%. Das uvas sem sementes, formaram-se três grupos: um, com 11 acessos e similaridade de 59%; outro, com sete acessos e similaridade de 58%; e o terceiro com apenas um acesso. Sugere-se que os
acessos com maior divergência quanto aos caracteres estudados sejam utilizados para a obtenção de híbridos de videira.

Biografia do Autor

Rita Mércia Estigarribia Borges, Embrapa Semi-Árido

A autora é Engenheira Agrônoma, Mestre em Genética e pesquisadora da Embrapa Semi-Árido. Atualmente trabalha na equipe de Recursos genéticos e Melhoramento Vegetal da Referida Empresa, desenvolvendo trabalhos de pré-melhoramento de abóbora, melhoramento de videira e de goiabeira

Nadja Pollyanna da Silva Gonçalves, Bolsista DTI/CNPq

Nadja Pollyanna da Silva Gonçalves é bióloga e tem especialização em Meio Ambiente pela UPE. Atualmente é bolsista DTI/CNPq desempenhando atividades dentro do projeto de melhoramento de videira;

Ana Patrícia de Oliveira Gomes, Bolsista DTI/CNPq

Ana Patrícia de Oliveira Gomes é bióloga e tem especialização em Meio Ambiente pela UPE. Atualmente é bolsista DTI/CNPq desempenhando atividades dentro do projeto de melhoramento de videira.

Elaini Oliveira dos Santos Alves, Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC

Elaini Oliveira dos Santos Alves é recém formada em biologia. No anos de 2006 e 2007, período em que ainda era estudante de graduação, realizou estágio remunerado na Embrapa Semi-Árido, dentro do projeto de melhoramento de videira. Atualmente, está cursando Estudante de Mestrado pela Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC.

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Publicado

2008-10-28

Como Citar

Borges, R. M. E., Gonçalves, N. P. da S., Gomes, A. P. de O., & Alves, E. O. dos S. (2008). Divergência fenotípica entre acessos de uvas de mesa no Semi‑Árido brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(8), 1025–1030. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.458

Edição

Seção

GENÉTICA