Influência do nitrogênio e do potássio no crescimento e no rendimento da soja cultivada no inverno
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4604Palavras-chave:
soja de inverno, produtividadeResumo
Com o objetivo de estudar o efeito da uréia e do cloreto de potássio no crescimento das plantas, no acúmulo de N e de K na parte aérea e no rendimento da soja cultivada no inverno, foi instalado um experimento nas Estações Experimentais de Mococa, Ribeirão Preto e Votuporanga, SP, do Instituto Agronômico. Foram estudadas três doses de N na forma de uréia (0, 50 e 100 kg/ha de N), três doses de K na forma de cloreto de potássio (0, 30 e 60 kg/ha de K2O) e duas cultivares de soja (IAC-8 e IAC-14). Esses tratamentos foram arranjados fatorialmente, e dispostos no campo em blocos ao acaso, com três repetições. As sementes de todos os tratamentos receberam inóculo de Bradyrhizobium japonicum. No florescimento pleno, avaliaram-se as massas secas de raízes e da parte aérea, e determinou-se o teor de N e de K da parte aérea. No final do ciclo da soja, avaliou-se a produtividade dos grãos e determinou-se o teor de N. O crescimento da raiz e da parte aérea e o acúmulo de N só foram favorecidos pela adição de N em Mococa e Votuporanga. Para maximizar a produção de soja de inverno deve-se aplicar N. Não houve efeito do K em nenhum dos parâmetros estudados, mas houve efeito diferencial de cultivar na absorção do elemento, sendo que IAC-14 foi mais exigente.