Polifenoloxidase, lixiviação de potássio e qualidade de bebida do café colhido em quatro estádios de maturação

Autores

  • Carlos José Pimenta
  • Silvio Julio de Resende Chagas
  • Laerte Costa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4621

Palavras-chave:

bebida, bebida mole, bebida dura

Resumo

Cafés (Coffea arabica L.) da cultivar Catuaí foram colhidos na região de Lavras, MG, nos estádios de maturação verde, verde cana, cereja, e seco/passa, em uma quantidade de 60 kg de frutos de cada estádio. Foram retiradas amostras de, aproximadamente, 5 kg de café em coco, sendo em seguida submetidas a análises físicas, físico-químicas, químicas e qualitativas. Este trabalho teve como objetivo determinar a atividade da polifenoloxidase, a lixiviação de K, a qualidade do café (bebida), e as relações entre estes parâmetros. Foram observados comportamentos bastante variados quanto aos teores destes constituintes nos diferentes estádios de maturação dos grãos; os frutos colhidos no estádio de maturação cereja apresentaram maior atividade da polifenoloxidase e baixos valores de lixiviação de K; os grãos colhidos verdes mostraram elevados valores de lixiviação de K e baixa atividade de polifenoloxidase; os grãos colhidos no estádio seco/passa e verde-cana se posicionaram com valores intermediários nestes parâmetros analisados. A classificação dos cafés (bebida) com base na atividade da polifenoloxidase foi de não-aceitável (bebida "riada" e "rio") nos cafés colhidos verdes; os estádios de maturação seco/passa e verde-cana foram classificados como fino (bebida "mole" e "apenas mole") e o estádio de maturação cereja, como extra-fino (bebida "estritamente mole"). A classificação da bebida baseada na prova de xícara indicou não haver diferenças entre as amostras dos quatro estádios de maturação (bebida "dura").

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Publicado

1997-02-01

Como Citar

Pimenta, C. J., de Resende Chagas, S. J., & Costa, L. (1997). Polifenoloxidase, lixiviação de potássio e qualidade de bebida do café colhido em quatro estádios de maturação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(2), 171–177. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4621

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL