Tempo de hidrólise e concentração de ácido para fracionamento do nitrogênio orgânico do solo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4627Palavras-chave:
N-hidrolisado, N-não hidrolisado, N-amônio, N-amida, N-hexosamina, N-a-amino, N-não-identificado, podzólico vermelho-amareloResumo
Foram estudados tempos de hidrólise (3, 6, 12, 20, 24 e 36 h) e concentrações de ácido (HCl 1N, 3N e 6N) na recuperação de formas orgânicas de N provenientes de substâncias nitrogenadas conhecidas ou presentes no solo pelos métodos de "hidrólise contínua" e "hidrólise seqüencial". Os polímeros de maior peso molecular, como a quitina, necessitaram mais de 36 horas para a hidrólise completa. Houve maior decomposição da glicosamina à medida que aumentou o tempo de hidrólise, resultando em aumento da fração amida. Houve pequena decomposição da glicosamina a N-amônio na hidrólise com HCl 1N/3 h, embora tenha havido hidrólise parcial da quitina a glicosamina. A recuperação de N-amida foi completa nas hidrólises com HCl 1N/3 h, HCl 3N/3 h, HCl 6N/4 h e HCl 6N/20 h. A hidrólise contínua não foi eficiente para degradar os polímeros nitrogenados de maior peso molecular, além de decompor açúcares aminados. Neste trabalho, observou-se a necessidade da utilização de mais de uma hidrólise com tempo e concentrações diferentes para a caracterização adequada de formas orgânicas nitrogenadas presentes no solo.