Influência da temperatura do ar na composição de aquênios de girassol
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4660Palavras-chave:
Helianthus annuus, óleo, ácidos graxos, proteína, temperatura do arResumo
Foram realizadas análises de regressão entre a média das temperaturas máxima, mínima e média diárias, no período compreendido entre o florescimento e a maturação fisiológica, e o teor de óleo em aquênios de três cultivares de girassol: IAC-Anhandy; VNIIMK; e Contisol-621, semeadas em Monte Alegre do Sul, SP, com o objetivo de estabelecer a influência da temperatura do ar na composição de aquênios das três cultivares. Verificou-se que o teor de óleo apresentou relação quadrática com a temperatura mínima do ar nas cultivares IAC-Anhandy e VNIIMK, enquanto que na cultivar Contisol-621 a relação quadrática foi com a temperatura máxima do ar, com os respectivos pontos ótimos: 10oC; 12,5oC e 24oC. A mesma análise realizada apenas na cultivar VNIIMK, com relação ao teor de proteína e à composição do óleo, mostrou que o teor de proteína também foi influenciado pela temperatura do ar, através das máximas, com ponto ótimo em 25oC. Com relação à composição, observou-se que os ácidos palmítico, oléico e linoléico mostraram melhor correlação com a temperatura mínima do ar; o ácido palmitoléico, com a temperatura máxima do ar; e o ácido esteárico, com a temperatura média do ar. Os ácidos mirístico e behênico não mostraram ser influenciados pela temperatura do ar.