Dinâmica de populações de capim-colchão (Digitaria horizontalis Willd.) sob manejos de solo e de herbicidas

Autores

  • Elemar Voll
  • Décio Karam
  • Dionísio L. P. Gazziero

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4662

Palavras-chave:

semeadura direta, controle de plantas daninhas, emergência, sobrevivência

Resumo

Um experimento foi conduzido em Londrina, PR, com o objetivo de avaliar formas alternativas de preparo do solo para controle de capim-colchão (Digitaria horizontalis Willd.) (DIGHO) na cultura da soja, seguida da cultura do trigo, por um período de cinco anos. Os tratamentos constaram dos seguintes manejos de solo: 1) convencional (CONV), com arado de discos; 2) com arado de aivecas (AIV); 3) com escarificação e grade rome (EGR) e 4) com semeadura direta de soja (SDIR). Exceto em SDIR, os manejos foram complementados com gradagens leves. Antes da semeadura do trigo, em todos os manejos, o solo sempre foi preparado com grade rome. As parcelas foram divididas em "com e sem aplicação" de herbicidas pós-emergentes. Taxas exponenciais de redução anual do banco de sementes de DIGHO, nos manejos com controle herbicida, variaram entre 43,2% no CONV e 52,6% no manejo SDIR; os períodos estimados de sobrevivência variaram em torno de 6,2 anos. Maiores concentrações de sementes foram mantidas anualmente na camada de solo de 0-10 cm, em todos os manejos. As taxas de emergência de DIGHO variaram com o ano e com o manejo de solo e foram menores em SDIR e maiores nos demais. Em pós-semeadura, as taxas de emergência variaram entre 0,8% e 3,5%.

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Publicado

1997-04-01

Como Citar

Voll, E., Karam, D., & L. P. Gazziero, D. (1997). Dinâmica de populações de capim-colchão (<i>Digitaria horizontalis</i> Willd.) sob manejos de solo e de herbicidas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(4), 373–378. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4662

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL