Embriogênese somática na cultivar precoce do algodão

Autores

  • María Elena González-Benito
  • Julita María Frota-Chagas Carvalho
  • César Pérez

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4680

Palavras-chave:

calos, embriões somáticos, regeneração da planta

Resumo

A embriogênese somática no algodão tem sido observada num número limitado de genótipos, predominantemente nas cultivares Coker. Como as técnicas de cultura de tecido são freqüentemente utilizadas nos programas de melhoramento do algodão, a regeneração das plântulas deve ser possível num grande número de genótipos. A finalidade do presente trabalho foi desenvolver um método para obtenção de embriões somáticos na cultivar precoce de algodão (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch cv. CNPA Precoce 2) e seu subseqüente desenvolvimento. Estudou-se a indução de calo nos explantes de cotilédone e de hipocótilo. Estes explantes foram cultivados em meio MS suplementado com cinco concentrações de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e N62-isopentenil adenina (2iP) isolado ou em combinação. Com base na aparência dos calos (bege e granulado), foram selecionadas quatro diferentes combinações dos reguladores de crescimento para o melhor desenvolvimento dos calos. Os calos foram induzidos em 2,45 μM de 2iP, e, posteriormente transferidos para 0,45 e 22,50 μM 2,4-D. Embriões somáticos de diferentes formas e tamanhos aparecem subseqüentemente em meio MS desprovido de reguladores de crescimento e com 2 g L-1 glutamina. Várias plântulas se desenvolveram a partir destes embriões somáticos. A regeneração da planta por meio da embriogênese somática foi conseguida, pela primeira vez, na cultivar CNPA Precoce 2.

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Publicado

1997-05-01

Como Citar

González-Benito, M. E., Frota-Chagas Carvalho, J. M., & Pérez, C. (1997). Embriogênese somática na cultivar precoce do algodão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(5), 485–488. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4680

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL