Reação de cultivares de milho à mancha de Phaeosphaeria no Estado de São Paulo

Autores

  • Eduardo Sawazaki
  • Christina Dudienas
  • Maria Elisa A.G.Z. Paterniani
  • João Carlos C. Galvão
  • Jairo L. Castro
  • João Pereira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4690

Palavras-chave:

resistência, doença foliar, produtividade, correlação, Zea mays

Resumo

Trinta cultivares de milho foram avaliadas quanto à severidade da mancha de Phaeosphaeria, em três locais do Estado de São Paulo, em condições de infecção natural. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas dez plantas por parcela, 90 a 100 dias após o plantio. Foi utilizada uma escala de notas de 1 a 9, correspondendo às porcentagens de área foliar afetada de 0 e >75%, respectivamente. Em Campinas e Capão Bonito houve baixa intensidade da doença (notas de 1,0 a 3,0), e em Vargem Grande do Sul foi observada alta severidade de Phaeosphaeria, com notas variando de 2,0 a 6,0. A partir dos resultados de Vargem Grande do Sul, foram consideradas resistentes (com nota ≤ 3,0): CO 42, IAC Taiúba, P 3041, AGM 2007, C 805, P 3051, C 425, Dina 70, C 701, Dina 170 e XL 380, e mais suscetíveis (notas 6,0): G 85 e AG 612. O coeficiente de correlação linear entre notas e peso de grãos apresentou valores altos, negativos e significativos, mostrando que de maneira geral a mancha de Phaeosphaeria afetou negativamente a produção das cultivares estudadas. Os valores de temperatura e precipitação durante o ciclo da cultura indicaram que a uniformidade de precipitação foi o fator preponderante no desenvolvimento da doença.

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Publicado

1997-06-01

Como Citar

Sawazaki, E., Dudienas, C., A.G.Z. Paterniani, M. E., C. Galvão, J. C., L. Castro, J., & Pereira, J. (1997). Reação de cultivares de milho à mancha de <i>Phaeosphaeria</i> no Estado de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(6), 585–589. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4690

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA