Influência da idade do porta-enxerto e do tipo de enxertia na propagação da gravioleira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4692Palavras-chave:
Annona muricata, anonácea, borbulhia, garfagem, propagação vegetativa, fruta tropicalResumo
A propagação vegetativa da gravioleira (Annona muricata L.) é uma prática ainda pouco disseminada entre os viveiristas e produtores desta anonácea em Pernambuco, cujo plantio é feito quase que exclusivamente utilizando-se mudas de pé-franco. A enxertia da gravioleira foi avaliada em mudas, com 10 e 12 meses de idade, em dois processos de borbulhia (T normal e em placa), e em outros dois de garfagem (lateral e de topo), sob condições de viveiro. Cada parcela foi constituída de 10 plantas com aproximadamente o mesmo tamanho e diâmetro do caule, dentro de cada idade. Para que os quatro tipos de enxertia fossem realizados numa mesma época, o plantio das sementes de graviola, referente às duas idades, foi feito com intervalo de dois meses. Para ambas as idades dos porta-enxertos, os dois processos de borbulhia estudados mostraram superioridade sobre os processos de garfagem. Entretanto, a borbulhia em placa, quando realizada em porta-enxertos com 12 meses de idade, foi superior à borbulhia em T normal, tendo-se alcançado com aquele processo 97,5% de pega.
