Resposta da soja à adubação e disponibilidade de potássio em Latossolo Roxo álico

Autores

  • Clóvis Manuel Borkert
  • José Renato Bouças Farias
  • Gedi Jorge Sfredo
  • Fábio Tutida
  • Cláudio Luís Spoladori

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4768

Palavras-chave:

adubação potássica, Glycine max, efeito residual

Resumo

A sucessão soja-trigo tem sido empregada nos Latossolos Roxos álicos do Paraná desde a década de 70. Em todos esses anos, quando houve restrição de crédito agrícola, a maioria dos agricultores dispensou o uso de adubo ou, quando utilizou, aplicou menos potássio que o retirado pelas sementes. Essa prática conduz ao empobrecimento do solo e, como conseqüência, à queda na produtividade. Com o objetivo de estudar a resposta da soja à adubação com potássio e o efeito residual desta adubação, foi realizado um experimento de longa duração em um Latossolo Roxo álico (LRa), no município de Campo Mourão. Nos primeiros cinco anos agrícolas, 1983/84 a 1987/88, foram aplicados anualmente as doses de zero, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha de K2O/ha, no sulco de semeadura e a lanço. Nos cinco anos agrícolas seguintes, a soja foi cultivada no efeito residual da adubação potássica, e estudado o efeito sobre o teor de K na planta e na produção. Concluiu-se que o Latossolo Roxo álico não pode ser cultivado por mais de um ano com soja e trigo sem reposição do potássio extraído na semente, pois põe em risco a produtividade da lavoura.

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Publicado

1997-11-01

Como Citar

Borkert, C. M., Farias, J. R. B., Sfredo, G. J., Tutida, F., & Spoladori, C. L. (1997). Resposta da soja à adubação e disponibilidade de potássio em Latossolo Roxo álico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(11), 1119–1129. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4768

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO