Efeito residual da adubação potássica, sobre girassol e milho, em três diferentes latossolos roxos

Autores

  • Clóvis Manuel Borkert
  • Gedi Jorge Sfredo
  • José Renato Bouças Farias
  • César de Castro
  • Claudio Luis Spoladori
  • Fábio Tutida

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4779

Palavras-chave:

potássio, K nas folhas, Helianthus annuus, Zea mays

Resumo

O girassol e o milho são duas novas opções para rotação de culturas, a serem introduzidas no sistema de sucessão soja-trigo. Entretanto, existem poucas informações da nutrição mineral destas culturas. Com o objetivo de estudar o efeito residual da adubação potássica sobre os teores de K nas folhas e o rendimento de girassol e de milho, foram conduzidos experimentos em três latossolos roxos: distrófico; álico e eutrófico. Esses três solos tiveram a disponibilidade de K trocável dimi-nuída por cultivos de soja e trigo por dez anos. Nos primeiros cinco anos, foram aplicadas as doses de zero, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha/ano de K2O, e nos cinco anos seguintes não foi aplicado adubo potássico. Concluiu-se que nos latossolos roxos com menos de 0,12 cmolc dm-3 de K em terra fina seca ao ar (TFSA), a absorção de K fica limitada, ficando o teor de K nas folhas abaixo de 18,8 g kg-1, o que causa a queda de produtividade do girassol. Na cultura do milho, os teores de K nas folhas, menores do que 15,5 g kg-1 de K, diminuem a produção. Para se obter máxima produtividade de milho em latossolos roxos, o K disponível (Mehlich-1) no solo deve ser maior do que 0,15 cmolcdm-3 de TFSA, e o teor de K nas folhas deve ser superior a 15,5 g kg-1 de K.

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Publicado

1997-12-01

Como Citar

Borkert, C. M., Sfredo, G. J., Farias, J. R. B., Castro, C. de, Spoladori, C. L., & Tutida, F. (1997). Efeito residual da adubação potássica, sobre girassol e milho, em três diferentes latossolos roxos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(12), 1227–1234. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4779

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO