Melhoramento intrapopulacional no Sintético Elite NT para solos pobres em nitrogênio. I. Parâmetros genéticos de produção
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4825Palavras-chave:
Zea mays, seleção baixo N, variabilidade genéticaResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a população de milho (Zea mays L.), Sintético Elite NT, selecionada para solos com baixa disponibilidade de nitrogênio e com sincronia de florescimento masculino e feminino (ASI), e efetuar a estimativa de parâmetros genéticos de produção. No ano agrícola de 1994/95, foram avaliadas 144 famílias de meios irmãos (FMI) em ambientes sem estresse (N+) e com estresse (N-) de nitrogênio. O delineamento utilizado foi látice simples 12 x 12, com uma densidade de 55.500 plantas/hectare. A média geral do peso de espigas em N+ foi de 4.511 kg/ha, e em N-, 3.237 kg/ha, ocorrendo redução de produtividade de 27,14% em N-, enquanto que na testemunha intercalar BR 106, selecionada em solos férteis, o decréscimo da produtividade de N+ para N- foi de 65,80%. A análise de variância mostrou significância estatística entre tratamentos em ambos ambientes (P < 0,01). Em N-, a estimativa da variância genética aditiva foi 567,50 (g/pl)2, correspondendo a 46,62% em relação a N+. A estimativa para o progresso genético esperado em N- foi de 12,78 (g/pl), 66% em relação a N+. Detectou-se variabilidade genética para continuidade do programa de melhoramento em N-, recomendando-se selecionar plantas com a característica ASI.