Comportamento de cultivares de soja quanto a qualidade fisiológica de sementes

Autores

  • Roberval Daiton Vieira
  • Luciane Minohara
  • Maristela Panobianco
  • Mônika Carneiro Meira Bergamaschi
  • Antônio Orlando Mauro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4837

Palavras-chave:

Glycine max, cultivar, maturidade fisiológica, germinação, vigor

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo estudar a qualidade fisiológica de sementes de soja (Glycine max L.), em diferentes estádios de desenvolvimento, visando identificar diferenças que pudessem ser atribuídas às características genéticas da planta, usando-se três tradicionais métodos para avaliação da germinação e vigor de sementes. O experimento foi instalado e conduzido durante três anos agrícolas, sendo utilizadas sete cultivares em cada ano. Para minimizar o efeito do ambiente sobre os resultados, as sementes foram colhidas em quatro estádios diferentes de desenvolvimento: 1) radícula amarela ou vagem expandida; 2) vagem amarela ou maturidade fisiológica ou R7; 3) maturidade de colheita ou R8; e 4) R8 + 21 dias. As sementes foram avaliadas em laboratório, determinando-se: o teor de água, a porcentagem de germinação e o vigor. Os testes de germinação e vigor, este avaliado por meio do envelhecimento acelerado e da condutividade elétrica, não identificaram diferenças na qualidade fisiológica de sementes colhidas na maturidade fisiológica. Logo, a avaliação da germinação e do vigor, quando o fator ambiente não interfere, não é um eficiente método para identificar variação entre genótipos quanto à qualidade fisiológica de sementes de soja.

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Publicado

1998-02-01

Como Citar

Daiton Vieira, R., Minohara, L., Panobianco, M., Carneiro Meira Bergamaschi, M., & Orlando Mauro, A. (1998). Comportamento de cultivares de soja quanto a qualidade fisiológica de sementes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(2), 123–130. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4837

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL