Magnésio, cálcio e potássio em sementes e cotilédones de feijoeiros e sua transferência para plantas jovens

Autores

  • Carmen Sílvia Fernandes Boaro
  • José Antonio Proença Vieira de Moraes
  • João Domingos Rodrigues
  • Elizabeth Orika Ono
  • José Figueiredo Pedras
  • Paulo Roberto Curi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4843

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, macronutrientes, reserva seminal, reserva cotiledonar

Resumo

O presente estudo objetivou avaliar os teores de magnésio, cálcio e potássio em sementes e cotilédones do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca) e a transferência desses minerais dos cotilédones para a planta. Para tanto, plantas de feijão foram cultivadas durante a fase de existência dos cotilédones e irrigadas com água desmineralizada. Foram realizadas três colheitas dos cotilédones das plantas jovens, escolhidas ao acaso de dez repetições, antes da ocorrência de senescência e queda, aos 8, 12 e 15 dias após a germinação das sementes. Em cada colheita, determinaram-se as matérias fresca e seca dos cotilédones e teores de magnésio, cálcio e potássio. Esses parâmetros também foram avaliados em sementes retiradas do mesmo lote. Os resultados demonstraram que o potássio existe nas sementes e cotilédones em maior teor, seguido, em ordem decrescente, pelo magnésio e cálcio. Na 1a colheita dos cotilédones, realizada oito dias após a germinação, 59% de magnésio, 78% de cálcio e 71% de potássio já tinham sido transferidos para as plantas. Na última colheita, realizada 15 dias após germinação, essas porcentagens eram de 73%, 82% e 91%, respectivamente. Desta forma, o mineral menos transferido foi o magnésio, e o mais translocado, o potássio.

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Publicado

1998-03-01

Como Citar

Sílvia Fernandes Boaro, C., Antonio Proença Vieira de Moraes, J., Domingos Rodrigues, J., Orika Ono, E., Figueiredo Pedras, J., & Roberto Curi, P. (1998). Magnésio, cálcio e potássio em sementes e cotilédones de feijoeiros e sua transferência para plantas jovens. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(3), 263–268. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4843

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL