Magnésio, cálcio e potássio em sementes e cotilédones de feijoeiros e sua transferência para plantas jovens
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4843Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, macronutrientes, reserva seminal, reserva cotiledonarResumo
O presente estudo objetivou avaliar os teores de magnésio, cálcio e potássio em sementes e cotilédones do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca) e a transferência desses minerais dos cotilédones para a planta. Para tanto, plantas de feijão foram cultivadas durante a fase de existência dos cotilédones e irrigadas com água desmineralizada. Foram realizadas três colheitas dos cotilédones das plantas jovens, escolhidas ao acaso de dez repetições, antes da ocorrência de senescência e queda, aos 8, 12 e 15 dias após a germinação das sementes. Em cada colheita, determinaram-se as matérias fresca e seca dos cotilédones e teores de magnésio, cálcio e potássio. Esses parâmetros também foram avaliados em sementes retiradas do mesmo lote. Os resultados demonstraram que o potássio existe nas sementes e cotilédones em maior teor, seguido, em ordem decrescente, pelo magnésio e cálcio. Na 1a colheita dos cotilédones, realizada oito dias após a germinação, 59% de magnésio, 78% de cálcio e 71% de potássio já tinham sido transferidos para as plantas. Na última colheita, realizada 15 dias após germinação, essas porcentagens eram de 73%, 82% e 91%, respectivamente. Desta forma, o mineral menos transferido foi o magnésio, e o mais translocado, o potássio.