Influência da estatura da planta e do número de folhas na produção de milho em altas densidades populacionais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4847Palavras-chave:
Zea mays, população de plantas, rendimento de grãosResumo
Este trabalho foi conduzido em Ames, Iowa, Estados Unidos, com o objetivo de verificar se a redução na estatura, mediante a utilização de genes de nanismo, ou do número de folhas produzidas por planta, através do cultivo de materiais de ciclo superprecoce, podem contribuir para aumentar o rendimento de grãos de milho, em ambientes de alta densidade de semeadura e restrição hídrica. Cinco genótipos foram avaliados: um híbrido de ciclo normal, um híbrido superprecoce e três linhagens anãs contendo os genes d3, br2 e d1. Cada genótipo foi semeado em quatro densidades, equivalentes a 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 plantas.ha-1. Não houve incidência de deficiência hídrica durante o período experimental. A utilização de densidades elevadas reduziu o número de grãos por espiga das linhagens anãs e não interferiu significativamente nesta variável nos híbridos. Consequentemente, as diferenças em rendimento de grãos entre híbridos e linhagens anãs foram maiores nas populações mais densas. Depressão endogâmica, falta de uma melhor base genética e presença de uma arquitetura de plantas inapropriada limitaram a resposta do rendimento de grãos das linhagens anãs ao incremento na densidade populacional das plantas.