Influência da adubação verde na colonização micorrízica e na produção da batata-doce

Autores

  • José Antônio Azevedo Espindola
  • Dejair Lopes de Almeida
  • José Guilherme Marinho Guerra
  • Eliane Maria Ribeiro da Silva
  • Francisco Adriano de Souza

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4851

Palavras-chave:

fungos micorrízicos, Ipomoea batatas, leguminosas, Canavalia ensiformes, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, Mucuna aterrima

Resumo

O presente estudo foi conduzido no campo com o objetivo de avaliar a influência do pré-cultivo com leguminosas e vegetação espontânea sobre o potencial de inóculo dos fungos micorrízico-arbusculares (MA) indígenas de um Planossolo e sobre a produção da batata-doce (Ipomoea batatas). Os tratamentos foram: ausência de vegetação, vegetação espontânea, crotalária (Crotalaria juncea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), guandu (Cajanus cajan) e mucuna-preta (Mucuna aterrima). Feijão-de-porco e mucuna-preta apresentaram maiores quantidades de N, P e K acumulados na parte aérea em relação aos demais pré-cultivos. O pré-cultivo com leguminosas aumentou a produtividade da batata-doce em relação à vegetação espontânea. Houve redução no número de esporos no solo sem vegetação, com feijão-de-porco e com guandu, quando comparado ao solo com vegetação espontânea. O número de propágulos infectivos foi aumentado por crotalária, feijão-de-porco e mucuna-preta em relação ao observado no solo sem vegetação. A colonização das raízes de batata-doce pelos fungos MA indígenas foi aumentada por crotalária, mucuna-preta e vegetação espontânea, quando comparada à ausência de vegetação. A produtividade da batata-doce correlacionou-se positivamente com a quantidade de N, P e K acumulada na massa dos adubos verdes.

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Publicado

1998-03-01

Como Citar

Antônio Azevedo Espindola, J., Lopes de Almeida, D., Guilherme Marinho Guerra, J., Maria Ribeiro da Silva, E., & Adriano de Souza, F. (1998). Influência da adubação verde na colonização micorrízica e na produção da batata-doce. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(3), 339–347. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4851

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA