Análise de estabilidade de produção de genótipos de batata no Rio Grande do Sul

Autores

  • Arione da Silva Pereira
  • Delorge Mota da Costa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4867

Palavras-chave:

Solanum tuberosum, interação genótipo-ambiente, modelo AMMI, regressão linear, análise de componentes principais

Resumo

Este trabalho teve os objetivos de: comparar os valores da interação genótipo-ambiente (GA) obtidos com o uso do modelo dos efeitos principais aditivos e interação multiplicativa (AMMI) e na análise da regressão linear (RL); comparar a estabilidade de produção de genótipos de batata (Solanum tuberosum L.). Dez genótipos foram avaliados em 34 ambientes (combinações de local, período de cultivo e ano) no Rio Grande do Sul, Brasil, em 1994 e 1995. A soma dos quadrados (SQ) das regressões explicou somente 19,5% da SQ da interação GA, ao passo que o primeiro componente (CP1) da análise dos componentes principais explicou 44,6%. A SQ do CP1 foi maior que o dobro das SQ de todas as três regressões combinadas (conjunta, genotípica e ambiental). Portanto, a análise AMMI foi mais eficiente em descrever a interação GA que a RL. A cultivar Monte Bonito é instável, mas tem a produção mais elevada; 'Baronesa' é moderadamente estável e tem produção alta; 'Santo Amor' e 'Trapeira' são as mais estáveis, com produção acima da média; 'Macaca' e 'Cristal' são as mais instáveis, com produção abaixo da média; 'Atlantic' é instável e tem produção baixa.

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Publicado

1998-04-01

Como Citar

da Silva Pereira, A., & Mota da Costa, D. (1998). Análise de estabilidade de produção de genótipos de batata no Rio Grande do Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(4), 405–409. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4867

Edição

Seção

FITOTECNIA