Efeito do diferimento sobre a produção e composição química do capim-elefante cv. Mott

Autores

  • Newton de Lucena Costa
  • José Ribamar da Cruz Oliveira
  • Claudio Ramalho Townsend

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4872

Palavras-chave:

matéria seca, proteína bruta, digestibilidade

Resumo

Avaliou-se, em Porto Velho, RO, o efeito da época de diferimento sobre a produção e composição química da forragem do capim-elefante-anão (Pennisetum purpureum cv. Mott) durante a estação seca. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas divididas e três repetições. As épocas de diferimento (28 de fevereiro, 28 de março e 28 de abril) representavam as parcelas principais, e os períodos de consumo (30 de junho, 30 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro), as subparcelas. Os resultados obtidos sugerem a viabilidade do diferimento da gramínea, durante o período de chuvas, de forma a se ter forragem para os rebanhos durante o período da seca. A maior produção de matéria seca (MS) foi verificada com o diferimento feito em fevereiro ou março. O consumo do feno em agosto ou setembro forneceu os maiores rendimentos de MS. Independentemente das épocas de diferimento, observou-se redução significativa (P<0,05) dos teores de proteína bruta e dos coeficientes de digestibilidade in vitro da MS com o aumento da idade das plantas. Visando conciliar produção e qualidade da forragem, recomenda-se o diferimento em março para consumo em junho e julho, e diferimento em abril para utilização em agosto e setembro.

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Publicado

1998-04-01

Como Citar

de Lucena Costa, N., Ribamar da Cruz Oliveira, J., & Ramalho Townsend, C. (1998). Efeito do diferimento sobre a produção e composição química do capim-elefante cv. Mott. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(4), 497–500. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4872

Edição

Seção

ZOOTECNIA