Erosividade das chuvas da região de Sete Lagoas, MG

Autores

  • João José Granate de Sá e Melo Marques
  • Ramon Costa Alvarenga
  • Nilton Curi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4875

Palavras-chave:

fator R, USLE, erosão

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram: calcular a erosividade das chuvas de Sete Lagoas, MG; comparar os valores da erosividade fornecidos por duas diferentes equações de cálculo de energia cinética; e fornecer equações que permitam estimar a erosividade por meio de parâmetros pluviométricos. Foram estudadas 285 chuvas (jan./93 a dez./95), das quais apenas 33% foram consideradas erosivas, correspondendo a 73% da precipitação ocorrida. Os índices de erosividade (EI30 e KE > 25) apresentaram o mesmo comportamento ao longo do ano. Os valores obtidos para o fator R foram 5835 MJ mm (ha h ano)-1 e 116,3 MJ (ha ano)-1, para o EI30 e KE > 25, respectivamente. As equações utilizadas para cálculo da energia cinética forneceram valores de erosividade muito semelhantes. O período de plantio e estabelecimento das culturas (outubro a dezembro) é o de maior risco quanto à erosão. Durante o período de março a agosto, a erosividade não sofre acréscimos consideráveis.

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Publicado

1998-05-01

Como Citar

José Granate de Sá e Melo Marques, J., Costa Alvarenga, R., & Curi, N. (1998). Erosividade das chuvas da região de Sete Lagoas, MG. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(5), 761–768. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4875

Edição

Seção

SOLOS