Análise de adaptação e estabilidade de genótipos de soja no Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4965Palavras-chave:
Glycine max, seleção, avaliação, plantas autógamasResumo
No Paraná, com mais de dois milhões de hectares de soja (Glycine max (L.) Merrill) plantados, a obtenção de variedades produtivas, estáveis e adaptadas é importante para assegurar o sucesso da cultura. Para a análise da estabilidade e adaptabilidade foram utilizados, conjuntamente, os métodos de regressão única e regressão segmentada. As estimativas foram feitas com dados dos ensaios intermediários e finais de linhagens de soja do Estado, grupos de maturação precoce (L), semi-precoce (M) e médio (N), no período de 1987 a 1990. Dos 14 genótipos avaliados, Lancer, OCEPAR-11 e FT-2, respectivamente dos grupos L, M e N, foram mais estáveis. Considerando o coeficiente de regressão (b) e a média de produtividade, FT83-934 e OCEPAR-14 (L), BR85-18565 e OCEPAR-13 (M), e OC87-216 (N) mostraram média responsividade e melhor adaptação a todos os ambientes. OCEPAR-11 foi altamente responsivo à melhoria ambiental, sendo medianamente adaptado a ambientes desfavoráveis e mais bem adaptado a ambientes favoráveis. A regressão única explicou satisfatoriamente a estabilidade e a regressão segmentada foi útil para a classificação dos genótipos em cada ambiente. Considerando-se os conceitos empregados para adaptação e estabilidade, houve ganho na qualidade de informação com o uso das duas regressões, comparativamente à obtida de cada uma isoladamente.