Influência do potencial hídrico induzido por polietilenoglicol na qualidade fisiológica de sementes de soja
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4980Palavras-chave:
embebição, germinação, vigorResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do potencial hídrico induzido por polietilenoglicol, na qualidade fisiológica de sementes das cultivares de soja UFV 10 (Uberaba), IAC 8, Doko RC e Savana. Para tanto, foi conduzido um experimento em laboratório em que as sementes foram colocadas para germinar em substrato papel-toalha, umedecido com soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) + 0,2% de fungicida thiram, nos níveis de potencial osmótico: 0 (testemunha); -0,05; -0,1; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio do teste-padrão de germinação (primeira contagem e contagem final), comprimento da plântula e peso da matéria seca das plântulas. O decréscimo nos níveis de potencial osmótico provocou redução acentuada em todas as características avaliadas, que dependeram da cultivar estudada e da qualidade fisiológica inicial da semente. O vigor foi mais afetado que a germinação quando as sementes foram submetidas ao mesmo grau de déficit hídrico. As cultivares UFV 10, Doko RC e IAC 8, com melhor qualidade das sementes, apresentaram desempenho satisfatório até o nível de potencial osmótico de -0,1 MPa, enquanto que a cultivar Savana, de pior qualidade fisiológica, apresentou desempenho satisfatório até o nível de -0,05 MPa. O nível de potencial osmótico de -0,2 MPa foi o limite para a discriminação dos genótipos, em relação ao comprimento e peso da matéria seca das plântulas. No nível de potencial osmótico de -0,6 MPa, a germinação e o vigor das sementes foi praticamente insignificante.