Efeito de época de plantio sobre o rendimento da soja, na região Norte do Paraná

Autores

  • Emilson França de Queiroz
  • Celso de Almeida Gaudêncio
  • Antônio Garcia
  • Eleno Torres
  • Maria Cristina Naves de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4981

Palavras-chave:

Glycine max, agrometeorologia, período crítico, altura de planta

Resumo

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a resposta de algumas cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill) à época de plantio. Em geral, os mais altos rendimentos de soja foram obtidos de plantios realizados em outubro e novembro e decresceram quando resultaram de plantios posteriores. O rendimento será máximo quando os períodos de formação de vagens e enchimento de grãos ocorrerem entre meados de dezembro e início de fevereiro, desde que não ocorram limitações drásticas durante a fase de crescimento vegetativo. A utilização do escalonamento de plantios de cultivares precoces, médias e tardias, entre meados de outubro e meados de dezembro, reduz o impacto sobre o rendimento causado por anomalias negativas da precipitação que venham a ocorrer no período de formação de vagens e enchimento de grãos. A redução de rendimento observada, à medida que o plantio é atrasado, além da faixa de rendimento máximo, é explicada pela redução da disponibilidade hídrica a que estão expostos os plantios tardios, além do efeito fotoperiódico depressivo. Determinaram-se, para as cultivares Paraná, Bossier e Santa Rosa, as equações de regressão entre as datas de emergência e os respectivos rendimentos e alturas de planta. O cálculo dos pontos de máximo, de cada uma das equações, permitiu determinar as datas de emergência que resultaram no rendimento máximo de cada cultivar. Com a adoção de procedimento idêntico, foram obtidos os resultados relativos à altura de planta.

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Publicado

1998-09-01

Como Citar

Queiroz, E. F. de, Gaudêncio, C. de A., Garcia, A., Torres, E., & Oliveira, M. C. N. de. (1998). Efeito de época de plantio sobre o rendimento da soja, na região Norte do Paraná. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(9), 1461–1474. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4981

Edição

Seção

FITOTECNIA