Efeito de altos níveis de zinco suplementar no desempenho e na mortalidade de leitões
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4985Palavras-chave:
desmame, doença do edema, nutrição de suínosResumo
Avaliou-se a suplementação com Zn proveniente do óxido de zinco, na dieta de desmame de leitões. Foram utilizados dois níveis de Zn (0 e 3.000 ppm) de 0 a 21 dias após o desmame (primeira fase), três níveis (0, 1.500 e 3.000 ppm) de 22 a 42 dias após o desmame (segunda fase) e algumas de suas combinações. Foram utilizados 186 leitões cruzados (D x LW), desmamados com 28±2 dias de idade. A suplementação com 3000 ppm de Zn até 21 dias após o desmame aumentou o ganho de peso médio diário (GPDM, P<0,03), o consumo de ração médio diário (CRMD, P<0,02), o peso médio (PM21, P<0,04) e reduziu a incidência de diarréia e a mortalidade. No período total, os animais dos tratamentos suplementados com Zn apresentaram-se com maiores (P<0,03) GPMD e peso médio aos 42 dias (PM42). O CRMD também foi maior (P<0,03) e a mortalidade por doença do edema foi menor (P<0,01) em ambas as fases. Concluiu-se que a suplementação da dieta com níveis de até 3.000 ppm de Zn por 42 dias após o desmame melhora o desempenho, reduz a incidência de diarréia e a mortalidade por doença do edema, porém, de 22 a 42 dias pós-desmame verificam-se sintomas de toxidez com esse mesmo nível de Zn suplementar.