Efeito do cozimento por extrusão na estabilidade oxidativa de produtos de moagem de aveia

Autores

  • Luiz Carlos Gutkoski
  • Ahmed Attia El Dash

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5152

Palavras-chave:

<i>Avena sativa</i>, lipídios, peróxidos, n-hexanal

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos de umidade e de temperatura de extrusão na estabilidade oxidativa de produtos de aveia (Avena sativa L.). Cariopses de aveia foram moídas em moinho de rolos Brabender e obtidas frações de granulometrias superior e inferior a 532 mm. A fração de granulometria superior a 532 mm, de alto teor de proteínas, lipídios e fibra alimentar, foi condicionada na umidade desejada (15,5-25,5%) e extrusada em extrusor de laboratório Brabender monorosca. As condições usadas na extrusão foram taxa de compressão de 3:1, rotação de 100 rpm, matriz de 6 mm de diâmetro e temperaturas entre 77,6 e 162,4°C nas 2a e 3a zonas e de 80°C na 1a zona. O material extrusado foi seco em estufa, moído, acondicionado em sacos de plástico e utilizado periodicamente nas determinações de peróxidos e de n-hexanal. O óleo da fração estudada apresentou quantidade relativamente alta de ácidos graxos insaturados (79,47%), sendo linoléico o principal representante. Independentemente do conteúdo inicial de umidade, todos os produtos extrusados em temperaturas inferiores a 120°C apresentaram baixa rancidez oxidativa, ou seja, essas temperaturas se mostraram adequadas ao processamento de aveia.

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Publicado

1999-01-01

Como Citar

Gutkoski, L. C., & Dash, A. A. E. (1999). Efeito do cozimento por extrusão na estabilidade oxidativa de produtos de moagem de aveia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(1), 119–127. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5152

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS