Peso para recuperação da atividade ovariana luteal cíclica em vacas leiteiras mestiças em anestro

Autores

  • Ademir de Moraes Ferreira
  • Ciro Alexandre Alves Torres
  • José Fernando Coelho da Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5180

Palavras-chave:

corpo lúteo, peso corporal, bovino

Resumo

Procurou-se conhecer o ganho de peso necessário e o peso mínimo para restabelecimento da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) em vacas adultas, mestiças Holandês x Zebu, não-lactantes, magras e com ovários inativos, anestro adquirido após longo período de restrição alimentar. Seis animais, com peso médio de 322,0 ± 27,0 kg, receberam dieta de mantença para o baixo peso apresentado (grupo I) e 12 animais, com peso médio de 315,0 ± 29,4 kg, foram alimentados para ganho de peso até a recuperação da AOLC (grupo II). O sangue foi coletado (dosagem de progesterona-RIA), e os animais, pesados semanalmente. A AOLC foi avaliada pela concentração de progesterona no sangue, exame dos ovários por palpação retal a cada 12 dias e observação visual do estro três vezes ao dia. O reinício da AOLC ocorreu nos animais do grupo II quando pesaram em média 392,7 ± 29,4 kg. A média do ganho de peso total nesse grupo foi de 77,7 ± 11,2 kg, correspondendo a 24,7 ± 4,5% do peso desses animais em anestro, ou 37,7% dos 206,2 kg perdidos na fase de restrição alimentar para adquirir anestro. Os seis animais do grupo I permaneceram em anestro. Os resultados mostram a influência do nível alimentar sobre a função luteal ovariana e a necessidade de ganho de peso para o restabelecimento do ciclo estral em vacas mestiças leiteiras, magras e em anestro.

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Publicado

1999-03-01

Como Citar

Ferreira, A. de M., Torres, C. A. A., & da Silva, J. F. C. (1999). Peso para recuperação da atividade ovariana luteal cíclica em vacas leiteiras mestiças em anestro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(3), 481–485. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5180

Edição

Seção

ZOOTECNIA