Germinação de sementes e crescimento de plântulas de Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) Sinskaja (couve-da-malásia)

Autores

  • Wanessa Resende Ferreira
  • Marli A. Ranal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5189

Palavras-chave:

Brassicaceae, germinabilidade, hortaliça

Resumo

Brassica chinensis var. parachinensis, introduzida no Brasil em 1992, apresenta alto teor de vitamina A e ciclo curto. As sementes foram submetidas a 24 tratamentos em laboratório e 12 em campo, com o objetivo de avaliar o padrão de germinação e o crescimento das plântulas. Em laboratório, as sementes foram indiferentes à luz e mostraram baixa sensibilidade à ação escarificante do hipoclorito de sódio. Ácido giberélico, KNO3, escarificação e estratificação não modificaram sua germinabilidade (96-100%) nem o tempo médio de germinação (1-1,28 dias) em relação ao controle. Em condições de campo os maiores valores de emergência (89,2-96,4%) e os maiores índices de velocidade de emergência (14,2-17,4) ocorreram em solo com adubação mineral, entre 0,5 e 1,5 cm de profundidade. Os menores tempos médios de emergência foram registrados entre 0,5 e 1,5 cm de profundidade (2,90-3,97 dias), com os três adubos testados (mineral, esterco de gado e de galinha). As plântulas se mostraram sensíveis ao hipoclorito de sódio, com redução significativa do hipocótilo e da raiz primária. A estratificação das sementes por 24 horas estimulou o crescimento da raiz primária, o que beneficia o estabelecimento da plântula no solo.

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Publicado

1999-03-01

Como Citar

Ferreira, W. R., & Ranal, M. A. (1999). Germinação de sementes e crescimento de plântulas de <i>Brassica chinensis</i> L. var. <i>parachinensis</i> (Bailey) Sinskaja (couve-da-malásia). Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(3), 353–361. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5189

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL