Contribuição de fungos micorrízicos arbusculares nativos no estabelecimento de Aristida setifolia Kunth em áreas degradadas do cerrado

Autores

  • Carlos Romero Martins
  • Jeanne Chistine Claessen de Miranda
  • Leo Nobre de Miranda

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5217

Palavras-chave:

micorriza, solo degradado, gramínea nativa, cascalheira, recuperação do solo

Resumo

Para estudar a dinâmica de fungos micorrízicos arbusculares (MA) nativos, em solo de cerrado natural e de três áreas degradadas, foram efetuadas avaliações quantitativa e qualitativa desses fungos, nos períodos seco e chuvoso. Nessa avaliação incluíram-se parcelas experimentais, em uma das áreas degradadas, com calcário, turfa natural e torta de mamona. Em casa de vegetação conduziram-se dois experimentos para avaliar a contribuição desses fungos no estabelecimento da gramínea pioneira Aristida setifolia Kunth. No primeiro, utilizaram-se substratos das quatro áreas, esterilizados a vapor e ao natural; no segundo, foram utilizados substratos da área experimental esterilizados, com e sem aplicação de mistura de três fungos MA nativos. No campo, a densidade aparente nas áreas degradadas foi superior à do cerrado natural, e todas apresentaram alta acidez e baixa fertilidade. Os fungos MA ocorreram em todas as áreas; houve maior número de esporos e espécies no período chuvoso. Em casa de vegetação, os fungos MA nativos promoveram aumentos significativos na matéria seca da gramínea. Não houve efeitos significativos do calcário e dos insumos orgânicos no crescimento das plantas sem inoculação dos fungos MA. Entretanto, com a inoculação, ocorreu acréscimo significativo no crescimento da gramínea e diferenciação e maximização nos efeitos desses insumos.

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Publicado

1999-04-01

Como Citar

Martins, C. R., de Miranda, J. C. C., & de Miranda, L. N. (1999). Contribuição de fungos micorrízicos arbusculares nativos no estabelecimento de <i>Aristida setifolia</i> Kunth em áreas degradadas do cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(4), 665–674. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5217

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA