Aspectos genéticos do tempo para o florescimento em variantes naturais de soja

Autores

  • Emídio Rizzo Bonato
  • Natal Antonio Vello

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5277

Palavras-chave:

<i>Glycine max</i>, análise dialélica, componentes genéticos

Resumo

Com o objetivo de melhor entender os mecanismos genéticos do tempo para o florescimento em soja (Glycine max (L.) Merrill), foram estudados os genitores e as gerações F2 de um dialelo com a cultivar Paraná e seus variantes naturais Paranagoiana, SS-1 e Pirapó 78. Os dados foram obtidos em condições de campo com o fotoperíodo variando de 13 horas e 31 minutos, na data de semeadura, ao máximo de 14 horas e 23 minutos, 59 dias após. Não foi constatada a presença de epistasia na determinação do caráter. O principal componente de variação genética foi o aditivo. Os resultados evidenciaram que o retardamento do início do florescimento é determinado por alelos recessivos. Os alelos que condicionaram a precocidade exibiram dominância parcial. As herdabilidades nos sentidos amplo e restrito foram 99,68% e 89,96%, respectivamente. As informações genéticas sobre o tempo para o florescimento apresentadas, se avaliadas em conjunto com os resultados obtidos por outros pesquisadores, indicam que o tipo de herança depende mais dos genótipos considerados que de uma faixa fotoperiódica específica.

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Publicado

1999-06-01

Como Citar

Bonato, E. R., & Vello, N. A. (1999). Aspectos genéticos do tempo para o florescimento em variantes naturais de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(6), 989–993. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5277

Edição

Seção

GENÉTICA