Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares de milho no Nordeste brasileiro

Autores

  • Hélio Wilson Lemos de Carvalho
  • Manoel Xavier dos Santos
  • Maria de Lourdes da Silva Leal
  • Cleso Antônio Pato Pacheco
  • Milton José Cardoso
  • Antônio Augusto Teixeira Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5402

Palavras-chave:

<i>Zea mays</i>, interação genótipo x ambiente, diferenças genéticas, híbridos, variedades

Resumo

Vinte e cinco cultivares de milho (Zea mays L.) foram avaliadas, em 1994, em doze ambientes, na Região Nordeste do Brasil, em blocos ao acaso, com três repetições, objetivando conhecer sua adaptabilidade e estabilidade de produção, em diferentes condições ambientais. Foram detectados efeitos significativos quanto a ambientes, cultivares e interação cultivares x ambientes, na aná-lise de variância conjunta, e foram evidenciadas diferenças marcantes entre os ambientes, as cultivares e respostas das cultivares com relação às variações ambientais. Os híbridos mostraram melhor desempenho produtivo que as variedades, produzindo, em média, 22,5% mais em relação à média das va-riedades. Apenas os híbridos Cargill 505 e AG 510 mostraram baixa adaptabilidade a ambientes desfavoráveis, com respostas positivas à melhoria do ambiente. Considerando a média das variedades, a CMS 39 ajustou-se mais ao genótipo ideal proposto pelo modelo. Nenhum dos materiais estudados mostrou coeficiente de determinação (R2) inferior a 80%, o que confere a todos eles uma boa estabilidade de produção.

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Publicado

1999-09-01

Como Citar

Carvalho, H. W. L. de, Santos, M. X. dos, Leal, M. de L. da S., Pacheco, C. A. P., Cardoso, M. J., & Monteiro, A. A. T. (1999). Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares de milho no Nordeste brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(9), 1581–1591. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5402

Edição

Seção

FITOTECNIA