Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares de milho no Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5402Palavras-chave:
<i>Zea mays</i>, interação genótipo x ambiente, diferenças genéticas, híbridos, variedadesResumo
Vinte e cinco cultivares de milho (Zea mays L.) foram avaliadas, em 1994, em doze ambientes, na Região Nordeste do Brasil, em blocos ao acaso, com três repetições, objetivando conhecer sua adaptabilidade e estabilidade de produção, em diferentes condições ambientais. Foram detectados efeitos significativos quanto a ambientes, cultivares e interação cultivares x ambientes, na aná-lise de variância conjunta, e foram evidenciadas diferenças marcantes entre os ambientes, as cultivares e respostas das cultivares com relação às variações ambientais. Os híbridos mostraram melhor desempenho produtivo que as variedades, produzindo, em média, 22,5% mais em relação à média das va-riedades. Apenas os híbridos Cargill 505 e AG 510 mostraram baixa adaptabilidade a ambientes desfavoráveis, com respostas positivas à melhoria do ambiente. Considerando a média das variedades, a CMS 39 ajustou-se mais ao genótipo ideal proposto pelo modelo. Nenhum dos materiais estudados mostrou coeficiente de determinação (R2) inferior a 80%, o que confere a todos eles uma boa estabilidade de produção.