Alterações fisiológicas da senescência pós-colheita de brócolis

Autores

  • Fernando Luiz Finger
  • Laurício Endres
  • Paulo Roberto Mosquim
  • Mário Puiatti

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5410

Palavras-chave:

clorofila, peroxidase, respiração, amido, açúcares solúveis

Resumo

Alterações fisiológicas ocorridas durante a vida de prateleira em inflorescências de brócolis (Brassica oleracea L. var. italica) cv. Piracicaba Precoce foram avaliadas durante armazenamento a 25oC e umidade relativa de 96%. A perda de turgidez e de valor comercial das inflorescências ocorreu 48 horas após a colheita, totalizando 5% de perda da matéria fresca. O conteúdo de clorofila permaneceu inalterado até 24 horas após a colheita, seguindo-se um período de intensa degradação. As inflorescências estavam completamente amarelas 72 horas após a colheita, quando apresentavam 30% do teor inicial de clorofila. A atividade peroxidativa elevou-se em 1,4 vezes nas seis horas subseqüentes à colheita, diminuindo até 24 horas, seguido de aumento da atividade até 72 horas pós-colheita. A respiração foi reduzida em 50% nas primeiras 24 horas após a colheita, e permaneceu estável nos estádios finais do amarelecimento, mas com taxas inferiores às observadas na colheita. Os teores de amido e açúcares redutores sofreram quedas acentuadas nas 24 horas subseqüentes à colheita, bem como uma fase de persistente declínio do amido e de açúcares não-redutores.

Downloads

Publicado

1999-09-01

Como Citar

Finger, F. L., Endres, L., Mosquim, P. R., & Puiatti, M. (1999). Alterações fisiológicas da senescência pós-colheita de brócolis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(9), 1565–1569. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5410

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL