Relações hídricas em dois híbridos de milho sob dois ciclos de deficiência hídrica

Autores

  • Carlos Pimentel

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5540

Palavras-chave:

<i>Zea mays</i>, potencial hídrico de folha, conteúdo hídrico relativo

Resumo

Neste trabalho foram estudadas as relações hídricas de dois híbridos de milho (Zea mays L.), em casa de vegetação: o IAC 8222 (híbrido com tolerância ambiental) e o DINA 10 (híbrido comum); submetidos a um ou a dois ciclos de estresse, aos 30 e 46 DAP. O IAC 8222 manteve o potencial hídrico de folha (Yhf) superior ao do DINA no primeiro ciclo de estresse e no segundo ciclo, em plantas que sofreram os dois ciclos (com endurecimento), no sexto e último dia de deficiência hídrica, não havendo diferenças em relação ao conteúdo hídrico relativo (CHR) entre os híbridos. Houve um aumento da concentração de açúcares solúveis e de aminoácidos com a deficiência hídrica, sem diferenças entre os híbridos no primeiro ciclo de déficit hídrico, e com aumento significativo somente na concentração de aminoácidos no DINA 10 submetido aos dois ciclos, no último dia do segundo ciclo. A concentração de K+ não variou nem com os ciclos nem entre híbridos. Portanto, só houve diferenças na acumulação de solutos osmóticos entre os híbridos, quanto ao teor de aminoácidos no DINA 10 submetido aos dois ciclos, no segundo ciclo. Contudo, o IAC 8222 manteve o seu Yhf alto, podendo ter promovido um ajuste do coeficiente de extensibilidade de parede, que foi acentuado com o endurecimento.

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Publicado

1999-11-01

Como Citar

Pimentel, C. (1999). Relações hídricas em dois híbridos de milho sob dois ciclos de deficiência hídrica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(11), 2021–2027. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5540

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL