Manejo de colheita e espaçamento da palma-forrageira, em consórcio com sorgo granífero, no agreste de Pernambuco

Autores

  • Iderval Farias
  • Mario de Andrade Lira
  • Djalma Cordeiro dos Santos
  • José Jorge Tavares Filho
  • Mércia Virginia Ferreira dos Santos
  • Antônio de Pádua Maranhão Fernandes
  • Venésio Felipe dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5759

Palavras-chave:

cactus-forrageiro, consorciação, densidade de plantio, freqüência de corte, intensidade de corte, Opuntia ficus-indica, Semi-Árido

Resumo

Este trabalho foi realizado na zona semi-árida de Pernambuco e teve como objetivo investigar o efeito de espaçamento, e a freqüência e intensidade de colheitas da palma-forrageira (Opuntia ficus-indica Mill.) consorciada com sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, sendo os espaçamentos alocados nas parcelas principais, e as freqüências e intensidades de colheitas, nas subparcelas. Os resultados são de um período de 12 anos, e as produções de matéria seca de palma, de grãos e restolhos de sorgo foram: 5,23, 1,65 e 2,07; 4,51, 1,30 e 2,10; 2,75, 1,97 e 3,51 t/ha/ano, em espaçamentos de 2,0 m x 1,0 m; 3,0 m x 1,0 m x 0,50 m e 7,0 m x 1,0 m x 0,50 m, respectivamente. A produção de matéria seca foi diferente entre as freqüências de corte, quando foram conservados os artículos primários: 4,08 t/ha/ano na freqüência de quatro anos, e de 3,43 t/ha/ano na freqüência de dois anos. A produção de palma aumentou com o período de crescimento da planta, nas duas intensidades de corte estudadas. A composição química dos artículos de palma e dos restolhos de sorgo foi pouco afetada pelos tratamentos.

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Publicado

2000-02-01

Como Citar

Farias, I., Lira, M. de A., Santos, D. C. dos, Filho, J. J. T., Santos, M. V. F. dos, Fernandes, A. de P. M., & Santos, V. F. dos. (2000). Manejo de colheita e espaçamento da palma-forrageira, em consórcio com sorgo granífero, no agreste de Pernambuco. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(2), 341–347. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5759

Edição

Seção

FITOTECNIA