Adsorção de boro em solos do Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni
  • Otávio Antonio de Camargo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5763

Palavras-chave:

solos tropicais, correlação simples, regressão múltipla

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de boro adsorvido em solos representativos do Estado de São Paulo (Latossolo Roxo distrófico argiloso, Latossolos Vermelhos-Escuros álicos textura média e muito argilosa, Latossolo Vermelho-Amarelo álico textura média e Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico textura arenosa/média). A adsorção nos Latossolos argilosos foi superior à do Podzólico que, por sua vez, foi superior à dos Latossolos de textura média. A calagem promoveu aumento na quantidade de B adsorvido, principalmente nos Latossolos de textura média. Altas correlações foram encontradas para teores de argila e de óxido de alumínio amorfo, e superfície específica (r = 0,79, 0,76 e 0,73, respectivamente, p < 0,01). Teores de argila, do óxido de alumínio livre e de boro solúvel em CaCl2 (0,01 mol L-1) a quente correlacionaram-se significativamente com o boro adsorvido, com alto coeficiente de determinação na regressão múltipla (0,93). Isotermas de Langmuir e de Freundlich ajustaram-se bem aos dados experimentais, e os maiores valores de adsorção máxima foram dos solos argilosos, que se correlacionaram significativamente com teores totais, livres e amorfos dos óxidos de ferro e de alumínio, com teores de argila e com a superfície específica. Noventa e quatro por cento da variação dos valores de adsorção máxima foram explicados pelo teor de ferro livre.

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Publicado

2000-02-01

Como Citar

Alleoni, L. R. F., & Camargo, O. A. de. (2000). Adsorção de boro em solos do Estado de São Paulo, Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(2), 413–421. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5763

Edição

Seção

SOLOS