Contaminação endógena por Aspergillus spp. em milho pós-colheita no Estado do Paraná

Autores

  • Antonio Xavier de Farias
  • Charles Frederick Robbs
  • Anna Maria Bittencourt
  • Paul Marius Andersen
  • Tânia Barretto Simões Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5810

Palavras-chave:

aflatoxinas, teleomorfos, potencial toxígeno, fungos toxígenos, Zea mays

Resumo

Sessenta amostras de milho pós-colheita foram avaliadas quanto à contaminação fúngica endógena e o potencial toxígeno de espécies do gênero Aspergillus e seus teleomorfos. Quarenta grãos aparentemente sadios de cada amostra foram desinfestados em NaClO e incubados em câmara úmida a 25±1ºC para exteriorização dos fungos, que posteriormente foram isolados em ágar Czapek-Dox. Foram identificadas as espécies Aspergillus flavus, A. parasiticus, Eurotium amstelodami e E. chevalieri. O potencial toxígeno dos fungos A. flavus e A. parasiticus foi avaliado quanto à síntese de aflatoxinas em meio ágar-coco. Espécies do gênero Eurotium foram avaliadas quanto à síntese de esterigmatocistina, nos meios ágar-amendoim e trigo triturado. A porcentagem de grãos contaminados variou entre 0 e 100%, prevalecendo os gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium. A espécie predominante foi a A. flavus (64%), seguida por E. amstelodami (19%), E. chevalieri (10%) e A. parasiticus (7%). A partir de 109 isolados de A. flavus, evidenciou-se que 73 isolados sintetizaram aflatoxinas B1 e B2, 20 sintetizaram B1, sete sintetizaram B1 e G1, três sintetizaram B1, B2 e G1 e em seis não foi detectada a síntese de aflatoxina. A síntese de esterigmatocistina pelas espécies E. amstelodami e E. chevalieri não foi detectada.

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Publicado

2000-03-01

Como Citar

Farias, A. X. de, Robbs, C. F., Bittencourt, A. M., Andersen, P. M., & Corrêa, T. B. S. (2000). Contaminação endógena por <i>Aspergillus</i> spp. em milho pós-colheita no Estado do Paraná. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(3), 617–621. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5810

Edição

Seção

TOXICOLOGIA