Sistemas de cultivo, sucessões de culturas, densidade do solo e sobrevivência de patógenos de solo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.582Palavras-chave:
Fusarium, Rhizoctonia, fungo de solo, plantio convencional, plantio direto, podridão radicularResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de manejo do solo e de cultivos prévios ao plantio do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sobre a densidade do solo e as populações de Rhizoctonia spp.e de Fusarium spp. Os cultivos prévios incluíram as leguminosas: guandu-anão (Cajanus cajan), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão) e crotalária (Crotalaria spectabilis); e as gramíneas: milheto
(Pennisetum glaucum cv. BN-2), sorgo granífero (Sorghum bicolor cv. BR 304), capim-mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e milho (Zea mays) consorciado
com braquiária. As culturas utilizadas no cultivo prévio foram semeadas nos verões de 2002, 2003 e 2004, e os plantios de feijoeiro, cultivar BRS Valente, foram realizados nos invernos subseqüentes de 2003, 2004 e
2005, com irrigação por pivô central. Os restos culturais dos cultivos eram incorporados ao solo, no plantio convencional, e fi cavam à superfície, no plantio direto. De modo geral, as maiores populações de Fusarium spp. e Rhizoctonia spp. e as maiores densidades de solo foram encontradas no solo cultivado em plantio direto.
As maiores populações de Rhizoctonia spp. foram observadas em solos mais adensados. As leguminosas geralmente aumentaram populações desses patógenos e devem ser evitadas como culturas prévias ao cultivo
do feijoeiro, em ambos os sistemas de cultivo. Plantios prévios de gramíneas, em geral, são supressores das populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. no solo.
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Publicado
2008-10-28
Como Citar
Toledo-Souza, E. D. de, Silveira, P. M. da, Junior, M. L., & Filho, A. C. C. (2008). Sistemas de cultivo, sucessões de culturas, densidade do solo e sobrevivência de patógenos de solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(8), 971–978. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.582
Edição
Seção
FITOPATOLOGIA