Comportamento do feijão-fradinho na primavera-verão na Zona da Mata de Minas Gerais

Autores

  • Rogério Faria Vieira
  • Clibas Vieira
  • Marília Tiberi Caldas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5905

Palavras-chave:

Vigna unguiculata, cultivo de grãos, rendimento, colheita, mancha-café, <i>Colletotrichum falcatum</i>

Resumo

Três experimentos de competição entre genótipos de feijão-fradinho (Vigna unguiculata (L.) Walp.) foram instalados em Coimbra (17 de novembro de 1993), Ponte Nova (19 de novembro de 1993) e Viçosa (1o de dezembro de 1994), municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar-lhes o comportamento na primavera-verão, nessa região. Foram testados 18 genótipos em 1993 e 10 em 1994. Foi utilizado o delineamento de blocos ao acaso, com três (1993) e quatro (1994) repetições. Os rendimentos variaram de 106 a 2.562 kg/ha. Em 1993, quando houve veranico nas três primeiras semanas de fevereiro, os rendimentos máximos foram de 1.587 (Coimbra) e 1.438 kg/ha (Ponte Nova), obtidos com a linhagem precoce e de porte intermediário IT 85F-2687. Em 1994, quando choveu regularmente até o mês de março, o rendimento máximo (2.562 kg/ha) foi alcançado com a linhagem de ciclo tardio e porte semi-ereto IT 85F-899. A mancha-café (Colletotrichum falcatum f. truncata) foi a única doença observada e as linhagens IT 85F-2687, IT 85D-3428-4, IT 83S-818, IT 83S-899 e IT 86D-716 foram consideradas resistentes. A primeira colheita foi realizada entre 69 e 79 dias após a emergência, e o período de colheita variou de 16 a 62 dias, dependendo do genótipo e do regime de chuvas.

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Publicado

2000-07-01

Como Citar

Vieira, R. F., Vieira, C., & Caldas, M. T. (2000). Comportamento do feijão-fradinho na primavera-verão na Zona da Mata de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(7), 1359–1365. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5905

Edição

Seção

FITOTECNIA