Estabilidade de cultivares de milho em três ecossistemas do Nordeste brasileiro

Autores

  • Hélio Wilson Lemos de Carvalho
  • Maria de Lourdes da Silva Leal
  • Manoel Xavier dos Santos
  • Antônio Augusto Teixeira Monteiro
  • Milton José Cardoso
  • Benedito Carlos Lemos de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5959

Palavras-chave:

Zea mays, interação genótipo x ambiente, variedades, híbridos

Resumo

No decorrer dos anos agrícolas de 1995, 1996 e 1997, doze genótipos de milho (Zea mays, L.) foram avaliados em 75 ambientes do Nordeste brasileiro, distribuídas nos ecossistemas dos Tabuleiros Costeiros, Agreste e Sertão, em blocos ao acaso, com três repetições, visando conhecer a estabilidade de produção desses materiais. As produtividades médias alcançadas foram altas, atestando o potencial do Nordeste brasileiro para a produção do milho. Os Tabuleiros Costeiros se apresentam como uma nova região para exploração competitiva do milho. Os híbridos mostraram melhor adaptação que as cultivares, sobressaindo o BR 3123, com melhor rendimento, apesar de ser mais exigente, nas condições desfavoráveis, nos três ecossistemas. Os híbridos, à exceção do BR 2121, mostraram boa estabilidade de produção nos ambientes considerados (R2 > 80%). Entre as cultivares de melhor adaptação, apenas a BR 106 mostrou baixa estabilidade nesses ambientes (R2 = 75%). Para o Nordeste brasileiro, a cultivar BR 5033 se aproximou do genótipo ideal proposto pelo modelo.

Downloads

Publicado

2000-09-01

Como Citar

Carvalho, H. W. L. de, Leal, M. de L. da S., Santos, M. X. dos, Monteiro, A. A. T., Cardoso, M. J., & Carvalho, B. C. L. de. (2000). Estabilidade de cultivares de milho em três ecossistemas do Nordeste brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(9), 1773–1781. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5959

Edição

Seção

GENÉTICA