Restrição alimentar e atividade ovariana luteal cíclica pós-parto em vacas Girolanda

Autores

  • Ademir de Moraes Ferreira
  • João Herrique Moreira Viana
  • Wanderlei Ferreira de Sá
  • Luiz Sérgio de Almeida Camargo
  • Rui da Silva Verneque

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.6049

Palavras-chave:

condição corporal, ciclo estral, bovinos, subnutrição

Resumo

Objetivou-se neste trabalho verificar se a restrição alimentar no pós-parto em vacas Girolanda, multíparas, de bom escore de condição corporal (ECC = 3,5 a 4,5) ao parto será suficiente para impedir o reinício da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) pós-parto. Os animais foram distribuídos em três tratamentos: Grupo I (n = 15), mantença; Grupo II (n = 10) e Grupo III (n = 13), sendo que os grupos II e III receberam restrição alimentar até 90 e 180 dias pós-parto, respectivamente. As pesagens e avaliações do ECC foram efetuadas logo após o parto, e depois semanalmente. A AOLC foi avaliada por palpação retal, observação de cio e concentração de progesterona no leite. Os intervalos do parto ao primeiro cio foram de 53,1, 63,2 e 51,2 dias (P > 0,05), respectivamente para os Grupos I, II e III, que apresentaram perdas de peso de 7,3 kg, 57,0 kg e 63,7 kg nesse período; e de 14,2 kg, 63,8 kg e 78,4 kg do parto até 90 dias pós-parto, repectivamente. Em vacas Girolanda de bom escore de condição corporal ao parto, a perda de 15,2% do peso nos três primeiros meses de lactação, e de 16,3% do peso até 180 dias pós-parto, não é suficiente para atrasar o reinício ou interromper a AOLC nos respectivos períodos.

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Publicado

2000-12-01

Como Citar

Ferreira, A. de M., Viana, J. H. M., de Sá, W. F., Camargo, L. S. de A., & Verneque, R. da S. (2000). Restrição alimentar e atividade ovariana luteal cíclica pós-parto em vacas Girolanda. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(12), 2521–2528. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.6049

Edição

Seção

ZOOTECNIA