Crescimento e desenvolvimento de milho: acúmulo de massa seca do grão

Autores

  • Agostinho Dirceu Didonet
  • Osmar Rodrigues
  • Justino Luiz Mario
  • Francisco Ide
  • Daniela Tissot

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6152

Palavras-chave:

<i>Zea mays</i>, enchimento do grão taxa de crescimento, temperatura, componentes de rendimento

Resumo

 O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes épocas de plantio na taxa e na duração do período de enchimento dos grãos, e de que modo esses fatores determinam o peso final dos grãos de híbridos do milho (Zea mays L.). Três experimentos foram instalados no campo, nos anos de 1994-1995 a 1996-1997, com os híbridos comerciais C-901, XL-560 e XL-678, em 1994/95, e os híbridos C-901, XL-212 e XL-370, nos outros anos. Os tratamentos consistiram em diferentes datas de plantio de setembro a dezembro, em 1994/95, e de agosto a dezembro, em 1995/96 e 1996/97. A taxa efetiva do enchimento dos grãos foi diretamente dependente da temperatura média do ar, tendo sido maior nos plantios mais precoces, e resultando em grãos mais pesados do que os obtidos em plantios mais tardios. Nos plantios mais tardios, a menor temperatura do ar durante o período efetivo do enchimento dos grãos propiciou menor taxa de enchimento dos grãos, tornando-os mais leves. Conclui-se que o principal fator limitante do rendimento de grãos nesses plantios é a fonte produtora de fotoassimilados, e não a capacidade dos grãos em acumulá-los.

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Publicado

2001-03-01

Como Citar

Didonet, A. D., Rodrigues, O., Mario, J. L., Ide, F., & Tissot, D. (2001). Crescimento e desenvolvimento de milho: acúmulo de massa seca do grão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36(3), 447–456. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6152

Edição

Seção

FITOTECNIA