Reação de híbridos comerciais de milho às ferrugens polissora e tropical

Autores

  • Renzo Garcia Von Pinho
  • Magno Antonio Patto Ramalho
  • Ivan Carvalho Resende
  • Herbete Pereira Silva
  • Gilberto Pozar

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6156

Palavras-chave:

<i>Puccinia polysora, Physopella zeae</i>, ferrugem, resistência a doenças

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram avaliar o nível de resistência de oito híbridos comerciais de milho aos patógenos Puccinia polysora Underw e Physopella zeae (Mains) Cummins e Ramachar, e comparar a eficiência dos métodos da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e dos parâmetros de estabilidade fenotípica, na avaliação dessa resistência. Em quatro ambientes nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil foram realizadas cinco avaliações da severidade das doenças, em intervalos de dez dias a partir dos 60 dias após a semeadura, utilizando uma escala diagramática com notas. Os parâmetros de estabilidade fenotípica estudados foram o coeficiente de regressão linear (b) entre a época de avaliação (x) e a severidade da doença (y) e o coeficiente de determinação (R2). No caso de P. polysora, ambos os métodos utilizados mostraram-se eficientes na discriminação do nível de resistência dos híbridos, permitindo a classificação de modo semelhante. Quanto a P. zeae, não houve boa concordância entre os dois métodos, especialmente porque a discriminação do nível de resistência entre híbridos não foi expressiva. Os híbridos mais resistentes a P. polysora foram Z 8392, C 909 e C 333, e os mais suscetíveis, P 3069, AG 9012 e C 956. Os destaques, em termos de resistência a P. zeae, foram C 909 e C 333, e os híbridos mais suscetíveis, P 3069 e AG 9012.

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Publicado

2001-03-01

Como Citar

Pinho, R. G. V., Ramalho, M. A. P., Resende, I. C., Silva, H. P., & Pozar, G. (2001). Reação de híbridos comerciais de milho às ferrugens polissora e tropical. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36(3), 439–445. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6156

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA