Variabilidade isoenzimática em batata silvestre

Autores

  • Beatriz Helena Gomes Rocha
  • Eliane Augustin
  • João Baptista da Silva
  • Judith Viégas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6195

Palavras-chave:

peroxidase, aminotransferase, isomerase, isocitrato desidrogenase, variação genética

Resumo


No sul do Brasil ocorrem apenas duas espécies silvestres de batata, Solanum commersonii, com as subespécies commersonii e malmeanum, e S. chacoense, com a subespécie muelleri, de interesse aos programas de melhoramento, pela rusticidade e fácil adaptação a condições climáticas extremas. O objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade isoenzimática de 113 clones de batata silvestre. O material foi coletado e mantido na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado, em Pelotas, RS. Foram usadas enzimas envolvidas nos metabolismos energético (grupo I) e periférico (grupo II). Eletroforese horizontal em gel de poliacrilamida foi empregada para análise de isoenzimas de peroxidase, aspartato transaminase, fosfoglucomutase e isocitrato desidrogenase de folhas. Existe grande variabilidade isoenzimática em clones de Solanum spp. A análise de agrupamento permitiu a classificação dos clones em 51 subgrupos, quando baseada em variantes eletroforéticas de enzimas do grupo I, e em 89 subgrupos, quando acrescida de enzimas do grupo II; é evidente a diferenciação genotípica entre S. chacoense muelleri em relação ao S. commersonii malmeanum e ao S. commersonii commersonii, expressa pelas análises de similaridade e agrupamento.

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Publicado

2001-05-01

Como Citar

Rocha, B. H. G., Augustin, E., Silva, J. B. da, & Viégas, J. (2001). Variabilidade isoenzimática em batata silvestre. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36(5), 781–791. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6195

Edição

Seção

GENÉTICA