Padrões de liberação de urediniósporos e desenvolvimento da ferrugem do jambeiro

Autores

  • Luiz Eduardo Bassay Blum
  • José Carmine Dianese

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6203

Palavras-chave:

<i>Puccinia psidii</i>, <i>Syzygium jambos</i>, doenças das plantas, fatores ambientais

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar padrões epidemiológicos de campo do fungo (Puccinia psidii Winter) que causa a ferrugem em jambeiro (Syzygium jambos). Entre 29/3 e 31/12/1988, levantou-se a incidência da doença e a população aérea de urediniósporos, na Universidade de Brasília, DF. Avaliaram-se dez plantas, sendo que, entre duas delas, instalou-se uma armadilha Burkard caça-esporos de sete dias. A maior quantidade de urediniósporos capturada foi de 23 de junho a 6 de julho. A principal carga de esporos ocorreu de maio a julho, entre as 10h e as 13 horas. Os maiores números de brotos de jambeiro com pústulas esporulantes ocorreram entre 28 de abril e 20 de julho. O número de brotos terminais infectados foi positivamente correlacionado com a quantidade de esporos. A temperatura (às 12h) foi negativamente correlacionada com a quantidade de urediniósporos dispersos no ar. O número de dias com umidade relativa (UR) do ar (às 24h) ³80% foi positivamente correlacionado com a quantidade de brotos deformados. A quantidade de urediniósporos foi positivamente correlacionada com o número de dias com temperatura £20oC e UR(24h) ³80%. Ao maior pico de urediniósporos capturados precedeu um período sem precipitação, porém com vários dias de UR(24h) ³80% e temperatura £20oC. Estes dados mostraram que a doença foi favorecida por temperaturas £20oC e por UR noturna ³80%.

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Publicado

2001-06-01

Como Citar

Blum, L. E. B., & Dianese, J. C. (2001). Padrões de liberação de urediniósporos e desenvolvimento da ferrugem do jambeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36(6), 845–850. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6203

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA