Capacidade combinatória de doze populações de milho

Autores

  • Elton Vacaro
  • José Fernandes Barbosa Neto
  • Diego Girardi Pegoraro
  • Claudio Natalino Nuss
  • Leo Duc Haa Conceição

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6310

Palavras-chave:

Zea mays, germoplasma, heterose, variação genética

Resumo

O progresso genético depende da qualidade do germoplasma e dos métodos de melhoramento empregados. Neste trabalho foram avaliadas doze populações de milho e seus cruzamentos para avaliar suas capacidades combinatórias e seu potencial de inclusão em programas de melhoramento de milho no sul do Brasil. A estatura de planta, ponto de inserção da primeira espiga, número de espigas por planta, número de grãos por espiga, acamamento, quebramento e rendimento de grãos foram avaliados em dois locais, em 1997/98. A soma de quadrados de genótipos foi dividida em capacidade geral (CGC) e específica (CEC) de combinação. Os resultados indicaram a existência de variabilidade genética em todas as características analisadas, em que os efeitos aditivos foram predominantes. Os altos níveis de heterose observados, principalmente em Xanxerê, sugerem forte influência ambiental na manifestação deste fenômeno genético. As populações revelaram potencial para serem utilizadas em programas de melhoramento; entretanto, aquelas que sofreram seleção prévia mais intensa poderiam proporcionar progresso genético maior, demonstrando, assim, a importância do melhoramento de populações para o incremento da heterose em milho.

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Publicado

2002-01-01

Como Citar

Vacaro, E., Neto, J. F. B., Pegoraro, D. G., Nuss, C. N., & Conceição, L. D. H. (2002). Capacidade combinatória de doze populações de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(1), 67–72. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6310

Edição

Seção

GENÉTICA