Tolerância de rizóbios de diferentes procedências ao zinco, cobre e cádmio
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6347Palavras-chave:
simbiontes, toxicidade, metais pesados, crescimentoResumo
Sessenta estirpes/isolados dos gêneros Bradyrhizobium, Rhizobium, Sinorhizobium, Mesorhizobium e Azorhizobium, procedentes de diferentes locais (Mata Atlântica, Amazônia, culturas agrícolas e experimentos com metais pesados) e de espécies hospedeiras pertencentes às subfamílias Papilionoideae, Mimosoideae e Caesalpinoideae, foram avaliadas quanto à tolerância a Zn, Cu e Cd em meio YMA modificado pela adição de tampões biológicos (HEPES e MES) e suplementados com Cu (0 a 60 mg L-1), Cd (0 a 60 mg L-1) e Zn (0 a 1.000 mg L-1). Mediante padrões de crescimento atribuídos às culturas nas diferentes concentrações dos metais, avaliaram-se as concentrações máximas toleradas e as doses tóxicas destes metais para redução de crescimento em 25% (DT25) e 50% (DT50). Não houve influência da procedência na concentração máxima de metal tolerada. A ordem de sensibilidade aos metais, considerando-se as concentrações máximas toleradas, foi Azorhizobium > Rhizobium = Mesorhizobium = Sinorhizobium > Bradyrhizobium. A DT25 e a DT50 foram úteis para diferenciarem estirpes/isolados de um mesmo gênero, que atingiram a mesma concentração máxima tolerada a Zn, Cu e Cd. A ordem de toxicidade dos metais estudados foi Cu > Cd > Zn.Downloads
Publicado
2002-03-01
Como Citar
Matsuda, A., Moreira, F. M. de S., & Siqueira, J. O. (2002). Tolerância de rizóbios de diferentes procedências ao zinco, cobre e cádmio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(3), 343–355. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6347
Edição
Seção
MICROBIOLOGIA