Reação de cultivares de cevada a Drechslera teres, e variabilidade patogênica de isolados do Sul do Brasil

Autores

  • João Américo Wordell Filho
  • Ariano Morais Prestes
  • Márcio Só e Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6402

Palavras-chave:

Hordeum vulgare, resistência a doenças, variação genética, virulência

Resumo

Objetivou-se avaliar a reação de 58 cultivares de cevada a Drechslera teres, agente causal da mancha-em-rede, bem como a variabilidade patogênica e frequência de sintomas do patógeno. A reação das cultivares foi estimada com auxílio de uma escala de notas de 0 a 4, em que zero (0) representa a ausência de sintomas, e 4 representa os sintomas típicos da mancha-em-rede. O mesmo método foi utilizado para avaliar a variabilidade patogênica de 25 isolados oriundos do Sul do Brasil. Seis isolados de boa capacidade de esporulação foram utilizados para comparar o número de lesões e a severidade da doença. As cultivares diferiram quanto à reação a D. teres, e identificaram-se as três cultivares, BR 2, EMBRAPA 43 e PFC 8590, como fontes de resistência moderada à doença. Em testes de 25 isolados de D. teres, inoculados na concentração de 1,7x104 conídios/mL, detectaram-se diferenças significativas entre os isolados, evidenciando diferenças na sua virulência. Pelo sistema de nomenclatura de Limpert & Müller, foi possível diferenciar padrões de virulência de isolados oriundos de diferentes regiões do Sul do Brasil. O número de lesões e a severidade foram intimamente relacionadas com o local de origem do isolado.

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Publicado

2002-06-01

Como Citar

Filho, J. A. W., Prestes, A. M., & Silva, M. S. e. (2002). Reação de cultivares de cevada a <i>Drechslera teres</i>, e variabilidade patogênica de isolados do Sul do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(6), 775–781. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6402

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA