Preservação de rizóbio por liofilização com trealose

Autores

  • Pedro Antonio Arraes Pereira
  • Ann Oliver
  • Fredrick Allen Bliss
  • Lois Crowe
  • John Crowe

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6408

Palavras-chave:

armazenamento, inoculação, simbiose, glucano

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar se a trealose pode aumentar a viabilidade e o tempo de preservação de estirpes de Rhizobium tropici e Rhizobium etli após a liofilização, comparada com a proteção proporcionada pela combinação tradicional de sacarose e peptona. Duas estirpes de rizóbio para feijão foram preservadas liofilizadas com 100 mM de trealose e sobreviveram por pelo menos 12 dias, mesmo quando armazenadas sob condições não-ideais. A trealose proporcionou uma proteção superior à combinação de sacarose peptona. Quando agentes protetores foram introduzidos dentro da célula, a estirpe CFN 42 foi mais sensível em relação ao tipo de agente usado do que a estirpe CIAT 899, provavelmente porque a estirpe CIAT 899 produz b (1-2) glucano, que parece ter também um efeito protetor. b (1-2) glucano combinado com sacarose protege mais os lipossomas liofilizados de perdas do que a trealose. Entretanto, o b (1-2) glucano, isoladamente, não tem capacidade de proteção. Foi observado um alto nível de água descongelada associado com o glucano hidratado; além disso, o evento termal foi de, aproximadamente, 70ºC, o que correspondeu à transição gel-sol do glucano. Essas descobertas são importantes para o entendimento dos mecanismos com que o glucano contribui para a proteção de células e lipossomas liofilizados e para aumentar a sobrevivência do rizóbio nos inoculantes.

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Publicado

2002-06-01

Como Citar

Pereira, P. A. A., Oliver, A., Bliss, F. A., Crowe, L., & Crowe, J. (2002). Preservação de rizóbio por liofilização com trealose. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(6), 831–839. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6408

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA