Solubilização de fosfatos naturais por microrganismos isolados de cultivos de Pinus e Eucalyptus de Santa Catarina

Autores

  • Germano Nunes Silva Filho
  • Charles Narloch
  • Rosana Scharf

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6410

Palavras-chave:

solubilizadores de fosfato, fósforo, biologia de solo

Resumo

A utilização de microrganismos solubilizadores tem sido sugerida como alternativa ao uso de fertilizantes fosfáticos. Para serem utilizados num programa de inoculação controlada, os microrganismos devem apresentar grande capacidade e potencial de solubilização. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade e o potencial de solubilização de 56 isolados inoculados em meio GES contendo fosfato (Anitápolis, Araxá ou Catalão), usando-se um fatorial 57x3 (56 isolados + testemunha e três fosfatos) conduzido em delineamento completamente casualizado com três repetições. Após 15 dias de incubação, determinaram-se as quantidades de P e o pH do meio. Foram verificados efeitos dos fosfatos, dos isolados e da interação. Baixos valores de pH foram obtidos por isolados que apresentaram médio a alto potencial. O teor médio de P foi superior no fosfato de Anitápolis, seguido do Araxá. Trinta e um isolados solubilizaram quantidades significativas. O 310 apresentou o mais alto potencial (média de 263 mg mL-1 de P). Quatro isolados (177, 262, 251 e 269) apresentaram alto potencial (120 a 150 mg), e doze (201, 309, 199, 195, 249, 202, 198, 305, 253, 196, 203 e 307), mostraram valores médios (80 a 120 mg). O comportamento dos isolados foi diferente entre os fosfatos. Apenas quatro isolados solubilizaram os três fosfatos (310, 251, 199 e 249). As características apresentadas pelos isolados 310, 251, 199 e 249 os qualificam para um programa de seleção visando à inoculação controlada.

Downloads

Publicado

2002-06-01

Como Citar

Filho, G. N. S., Narloch, C., & Scharf, R. (2002). Solubilização de fosfatos naturais por microrganismos isolados de cultivos de <i>Pinus</i> e <i>Eucalyptus</i> de Santa Catarina. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(6), 847–854. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6410

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA