Desempenho alimentar e sobrevivência de Euschistus heros parasitado por Hexacladia smithii em sementes de soja

Autores

  • Maria Clarice Nunes
  • Beatriz Spalding Corrêa Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6459

Palavras-chave:

Glycine max, controle biológico, percevejo-marrom, parasitóide, bainhas alimentares

Resumo

Avaliou-se, em laboratório, a influência do parasitóide Hexacladia smithii Ashmead (Hymenoptera: Encyrtidae) na atividade alimentar e sobrevivência de Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), aos 10, 20, 30 e 40 dias após o início do parasitismo. A atividade alimentar foi avaliada pelo número de bainhas constatadas nas sementes de soja, Glycine max (L.) Merrill (Fabaceae), em 48 horas de alimentação. O teste foi mantido sob condições controladas de temperatura (25±2°C), umidade (65±10%) e fotoperíodo (14L:10E). No início do desenvolvimento de H. smithii a atividade alimentar dos percevejos não-parasitados e parasitados foi semelhante, obtendo-se, entretanto, duas vezes mais bainhas alimentares depositadas/grão pelos machos e fêmeas, após 30 dias de parasitismo. A sobrevivência dos percevejos parasitados foi menor que a dos percevejos não-parasitados, alcançando 100% de mortalidade 40 a 50 dias após o início do parasitismo. A redução na sobrevivência dos percevejos parasitados por H. smithii e a atividade alimentar, semelhante a dos percevejos não-parasitados durante quase todo o período de desenvolvimento do parasitóide, destacam a contribuição desse parasitismo na redução da população do percevejo-marrom E. heros.

Downloads

Publicado

2002-09-01

Como Citar

Nunes, M. C., & Ferreira, B. S. C. (2002). Desempenho alimentar e sobrevivência de <i>Euschistus heros</i> parasitado por <i>Hexacladia smithii</i> em sementes de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(9), 1219–1223. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6459

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA